EDUARDO MARINHO relata histórias da DURA REALIDADE brasileira
Loading player...
Published
EDUARDO MARINHO relata histórias da DURA REALIDADE brasileira
EDUARDO MARINHO E CHAVOSO DA USP - Flow #106
https://youtu.be/gmLgxNnSgq8
HIDROMEL PHILIP MEAD: não é cerveja, não é vodka e não é cachaca. É uma bebida diferente de tudo que você conhece! Use o cupom FLOW10 e ganhe 10% de desconto!
https://nv99.com.br/ad/dc-philipmead-flow-6
VINTAGE CULTURE: APOIE O DJ MAIS FODA DO BRASIL NA VOTACAO PARA A DJ MAG 2022
https://nv99.com.br/ad/dc-djmag-vintage-culture-flow-1
#flow
#flowpodcast
#studiosflow
e veio aquela que tu ver tu tava
vendendo no restaurante que me contou da
última vez que o cara que se esculacho
que tu vendia uns bagulhos de Arame que
o chegou numa mesa lá o cara [ __ ] dei
uma pirada que me conta do último teve
muito muito caso assim né do cara pira
quando eu fazia você deve tá falando do
Arame agora Zinho era tanto de
emergência mano quando economia tava
brava não tá vendendo nada eu saía com o
nome Zinho que o nome Zinho era
baratinho era o nomezinho mesmo eu falei
isso de uma cerveja eu trocava o que eu
precisava saco né da época do colo por
exemplo tem que ser uma mesinha velho eu
fazia uns trampo massa de metal mas era
para ir na loja de todos naturais só que
eu tinha que arrumar a falcatrua para
levar arroz integral mano sabe aveia
soja Mel as coisas para dar para o meu
filho era pobre mas alimentacão dos meus
filhos não tinha nada de Industrial era
Tudo Orgânico e natural aí eu fazia um
colar ninho de humano chegava lá tu viu
o patrão distante mudar para mim nada do
balcão e olha escolar Nossa que lindo
mas não vou poder comprar não tô
trocando dois quilos de arroz e aveia
melzinho é mesmo não faz seguinte espera
lá no bico do lado do mercado aí eu ia
para lá daqui a pouco a novinha que eu
chamo de arroz aveia para eu levar um
alimento para minhas criancas eu tinha
que fazer falcatrua se não passar fome
lá
e nessa época passe pela situacão da
braba só lugar eu saí de casa meus
filhos tava sentado no chão nunca tive
mesa para sentar no chão comendo a
última comida mano eu sair para rua
sabendo que eu tinha que vou tá trazendo
comida não tinha jeito eu tinha Pouco
trampo Aí eu fui para vinda Paraná em
Belo Horizonte botei a mesinha do
Artesanato correndo risco com o Rappa e
fiquei produzindo preocupado devendo o
dono da minha casa era um judeu mano
ficava doido quando atrasar que tava
atrasado dos dois meses e eu torcendo
Arame Tu ficou de eu vi mano eu não
aguarda Municipal chegou eu não vi era o
Rappa tava aprendendo todo meu material
velho eu sabia que se eu reagisse eu ia
sair machucado
I don\'t trade assim e eu não tenho raiva
quando isso acontece das pessoas eu
tenho raiva do estado que os caras ali
para mim e não são gente são gostado sua
Custava me roubando meu material eu
lembrei das minhas criancas né e eu
comecei a sentir como um motor aqui no
peito sabe
acho que era ódio depois eu vou plantar
Mano eu não vou chegar em casa assim
comida já comecei a imaginar que eu tava
no centro de Belo Horizonte eu sabia
onde é que tinha Rua para passarmos
executivo vou derrubar uma e os caras
recolheu na minhas coisas eu calado só
encostando a parede está olhando guardei
meu material essa ferramenta
o e fiquei esperando os cara não vieram
me dá um papel de apreensão que eu
joguei no lixo
e aí mas não dá merda que eu ia fazer de
repente uma voz na minha cabeca que você
quiser comida no fim da Avenida tem um
mercado e aí eu fui andando para o
mercado
o tipo zumbi uma vou levar para casa que
eu preciso não sei que eu vou ter que
fazer mas eu vou levar para casa que eu
preciso quando eu entrei na minha casa
velho tô mercado grandão Municipal de
Belo Horizonte de umas barracas de feira
que estão sempre ali como as senhorinhas
e um monte de comida boa verdura fruta
barraca de feira mesmo eu entrei velho
parei olhei para aquelas barracas de
comidas ímpar de repente me olhar bateu
numa Senhora de cabeca branca que tava
sentada num
EDUARDO MARINHO E CHAVOSO DA USP - Flow #106
https://youtu.be/gmLgxNnSgq8
HIDROMEL PHILIP MEAD: não é cerveja, não é vodka e não é cachaca. É uma bebida diferente de tudo que você conhece! Use o cupom FLOW10 e ganhe 10% de desconto!
https://nv99.com.br/ad/dc-philipmead-flow-6
VINTAGE CULTURE: APOIE O DJ MAIS FODA DO BRASIL NA VOTACAO PARA A DJ MAG 2022
https://nv99.com.br/ad/dc-djmag-vintage-culture-flow-1
#flow
#flowpodcast
#studiosflow
e veio aquela que tu ver tu tava
vendendo no restaurante que me contou da
última vez que o cara que se esculacho
que tu vendia uns bagulhos de Arame que
o chegou numa mesa lá o cara [ __ ] dei
uma pirada que me conta do último teve
muito muito caso assim né do cara pira
quando eu fazia você deve tá falando do
Arame agora Zinho era tanto de
emergência mano quando economia tava
brava não tá vendendo nada eu saía com o
nome Zinho que o nome Zinho era
baratinho era o nomezinho mesmo eu falei
isso de uma cerveja eu trocava o que eu
precisava saco né da época do colo por
exemplo tem que ser uma mesinha velho eu
fazia uns trampo massa de metal mas era
para ir na loja de todos naturais só que
eu tinha que arrumar a falcatrua para
levar arroz integral mano sabe aveia
soja Mel as coisas para dar para o meu
filho era pobre mas alimentacão dos meus
filhos não tinha nada de Industrial era
Tudo Orgânico e natural aí eu fazia um
colar ninho de humano chegava lá tu viu
o patrão distante mudar para mim nada do
balcão e olha escolar Nossa que lindo
mas não vou poder comprar não tô
trocando dois quilos de arroz e aveia
melzinho é mesmo não faz seguinte espera
lá no bico do lado do mercado aí eu ia
para lá daqui a pouco a novinha que eu
chamo de arroz aveia para eu levar um
alimento para minhas criancas eu tinha
que fazer falcatrua se não passar fome
lá
e nessa época passe pela situacão da
braba só lugar eu saí de casa meus
filhos tava sentado no chão nunca tive
mesa para sentar no chão comendo a
última comida mano eu sair para rua
sabendo que eu tinha que vou tá trazendo
comida não tinha jeito eu tinha Pouco
trampo Aí eu fui para vinda Paraná em
Belo Horizonte botei a mesinha do
Artesanato correndo risco com o Rappa e
fiquei produzindo preocupado devendo o
dono da minha casa era um judeu mano
ficava doido quando atrasar que tava
atrasado dos dois meses e eu torcendo
Arame Tu ficou de eu vi mano eu não
aguarda Municipal chegou eu não vi era o
Rappa tava aprendendo todo meu material
velho eu sabia que se eu reagisse eu ia
sair machucado
I don\'t trade assim e eu não tenho raiva
quando isso acontece das pessoas eu
tenho raiva do estado que os caras ali
para mim e não são gente são gostado sua
Custava me roubando meu material eu
lembrei das minhas criancas né e eu
comecei a sentir como um motor aqui no
peito sabe
acho que era ódio depois eu vou plantar
Mano eu não vou chegar em casa assim
comida já comecei a imaginar que eu tava
no centro de Belo Horizonte eu sabia
onde é que tinha Rua para passarmos
executivo vou derrubar uma e os caras
recolheu na minhas coisas eu calado só
encostando a parede está olhando guardei
meu material essa ferramenta
o e fiquei esperando os cara não vieram
me dá um papel de apreensão que eu
joguei no lixo
e aí mas não dá merda que eu ia fazer de
repente uma voz na minha cabeca que você
quiser comida no fim da Avenida tem um
mercado e aí eu fui andando para o
mercado
o tipo zumbi uma vou levar para casa que
eu preciso não sei que eu vou ter que
fazer mas eu vou levar para casa que eu
preciso quando eu entrei na minha casa
velho tô mercado grandão Municipal de
Belo Horizonte de umas barracas de feira
que estão sempre ali como as senhorinhas
e um monte de comida boa verdura fruta
barraca de feira mesmo eu entrei velho
parei olhei para aquelas barracas de
comidas ímpar de repente me olhar bateu
numa Senhora de cabeca branca que tava
sentada num